Crítica: Obscura “Akroasis”

Akróasis

A palavra do grego antigo “Akroasis” pode querer dizer palestra e, de certa forma, é isso que encontramos no quarto álbum de estúdio dos Obscura, uma palestra de Death Metal Progressivo carregado de técnica.

Desde o lançamento de “Omnivium” a banda perdeu três elementos sobrando agora apenas o guitarrista e vocalista Steffen Kummerer da formação que foi também responsável por “Cosmogenesis”.

Quando uma banda é obrigada a enfrentar uma mudança de formação tão radical enfrenta uma escolha: ou se reinventa ou tenta continuar a trilhar o mesmo caminho e parece ser isto que os Obscura decidiram.

Antes de mais trata-se de um álbum com menos faixas que os seus antecessores mas não lhes ficando atrás em duração, e um bom exemplo disto é a última faixa (não instrumental), ‘Weltseele’, que ultrapassa os 15 minutos.

Sim, é possível notar a ausência de Hannes Grossmann (bateria), Christian Münzner (guitarra) e especialmente o baixo de Jeroen Paul Thesseling mas não há falta de técnica nem de espírito progressivo nesta nova formação.

É portanto oficial: os Obscura já não são meramente um supergrupo, são um exemplo moderno de quão polivalente pode ser o Death Metal, e não parecem ter intenção de parar.

Por: Carlos Afonso Monteiro

 

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