Overkill atuam em Portugal

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Os Overkill vão passar por Portugal, mais concretamente pelo Hard Club, no Porto, no dia 12 de Setembro, na sua Killfest Tour 2019. A banda será acompanhada pelos Destruction e pelos Flotsam And Jetsam.

Os bilhetes custam 26€ e estarão à venda a partir de amanhã nos locais habituais.

Novo Som: “O Refúgio” – Cinemuerte

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Acaba de ser lançado o novo álbum dos Cinemuerte intitulado “O Refúgio”. A banda portuguesa encarregou a direção do primeiro vídeoclip deste álbum, “Me, Myself and I”, a José Dinis, segundo a LOUD!. Podem ver o vídeoclip mais em baixo.

O alinhamento do álbum é o seguinte:

  1. Until We Say Goodbye
  2. Twenty Five
  3. W.T
  4. Me, Myself and I
  5. The Lost and Free
  6. Silent Notes
  7. Phobic U
  8. The Whisper
  9. Bird With No Broken Wings
  10. Inner Light

 

Sepultura banidos no Líbano

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Os Sepultura foram “censurados” no Líbano. Hoje, 25 de Abril, dia em que há 45 anos foi efetuada uma revolução que instaurou a Democracia e aboliu a censura em Portugal, esta notícia lembra-nos que não devemos tomar nada como garantido e que devemos ter noção do quão privilegiados somos em poder ouvir ao vivo as bandas que gostamos.

Este não é caso único. Aparentemente o Mundo está a sofrer um retrocesso ao nível das liberdades individuais já que, segundo a LOUD!, nos últimos tempos uma série de concertos têm sido cancelados como o dos Watain em Singapura e o dos Defiled na Malásia.

No caso dos Sepultura, as autoridades recusaram-se a processar os visas dos membros da banda, segundo o Blabbermouth.net. Detalhando melhor, os Sepultura são acusados de adorar o diabo, insultar o cristianismo e ter tocado em Israel. Acresce que estas acusações não são fundamentadas na verdade. Infelizmente há precedentes relativamente a este tipo de atitudes das autoridades libanesas em relação ao Metal. No início do milénio quem fosse apanhado com uma camisola de uma qualquer banda de Heavy Metal vestida tinha uma elevada probabilidade de ser preso pois as ditas camisolas eram associadas a satanismo.

A digressão dos Sepultura continuará no dia 30 deste mês, na Turquia.

Já que falamos do Médio Oriente, fiquem com o vídeoclip de “Territory”, gravado em 1993, na Palestina e em Israel.

Mão Morta iniciam gravação de novo álbum

Mão Morta

Os bracarenses Mão Morta entraram hoje em estúdio para iniciar a gravação do seu novo álbum. O disco será lançado no próximo mês de Setembro, segundo o Blitz.

Para além da edição do novo álbum, a editora reeditará a obra “Estilhaços”, livro que Adolfo Luxúria Canibal, vocalista da banda, lançou em 2003, pela Quasi.

Recordamos “Horas de matar” do último álbum da banda intitulado “Pelo meu relógio são horas de matar”, lançado em 2014.

Ponto de Encontro: petição para evitar encerramento

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Como sabem, o Sons divulgou recentemente a Feira do Metal de Almada que decorreu no Ponto de Encontro, conhecido espaço ligado à cultura e à arte. Este espaço existe desde 1989 e foi o “embrião” de muitas bandas e outros projetos artísticos e culturais.

Recentemente soubemos da decisão unilateral da Câmara Municipal de Almada de “reservar” o espaço para uma escola de dança. A dedução lógica a tirar é a de que o espaço ficará reservado para uma única entidade fechando assim para o restante público que o podia usar para ensaios, reuniões ou outros eventos.

O Sons apela assim à assinatura da petição que se encontra online de forma a que o espaço não feche para o público em geral e que continue a ser um pólo dinamizador da cultura e da arte. Podem encontrar mais detalhes no texto da petição.

Desde já, muito obrigado a tod@s!

Exodus comemoram 40 anos com lançamento

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Os Exodus comemoram este ano 40 anos de carreira e para assinalar o marco acabam de lançar um single ao vivo intitulado “No Love”. O tema foi captado no evento intitulado “Day In The Dirt”, em 1984, num parque em Berkeley, Califórnia. Este era um exemplo de um festival underground em que atuaram, para além dos Exodus, bandas como os Slayer e os Suicidal Tendencies.

Gary Holt, guitarrista dos Exodus, explica melhor o conceito do festival através do Blabbermouth.net: “o ‘Day In The Dirt’ era quase como o Woodstock do Thrash Metal da Bay Area, a nossa versão underground do lendário ‘Day On The Green’ (…)”.

Abaixo têm a música disponibilizada pela banda.

Memorial: Peter Steele

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Peter Steele, um dos fundadores dos Type O Negative e principal “cara” da banda, faleceu há nove anos o que significou uma perda profunda para os apreciadores de uma das bandas mais originais da cena Metal. Uma banda com uma identidade única, “one of a kind”.

Apesar de ter tido bandas anteriores aos Type O Negative, como os Fallout e os Carnivore, foi com os Type que obteve mais reconhecimento. A dupla Peter Steele/Josh Silver revelou-se extremamente profícua com a majestosidade dos teclados de Silver a contrastar/complementar a rudeza do baixo e do grave registo vocal de Steele. A imagem de marca da banda e de Peter era o seu profundo humor negro e ironia com que pontuava algumas das suas músicas e as suas declarações e entrevistas à imprensa.

“Slow, Deep and Hard” foi o primeiro álbum, lançado em 1991, com uma história no mínimo perturbadora: namorado descobre que a namorada o trai; namorado mata namorada e amante; e suicida-se posteriormente. “The Origin of the Feces” (1992) é um falso álbum ao vivo em que aos temas do primeiro álbum foram adicionados sons de público. Mais uma prova do sarcasmo da banda. “Bloody Kisses”, de 1993, mostra os Type num registo mais gótico e mais distante das influências punk/hardcore do primeiro álbum. As músicas “Christian Woman” e “Black No. 1…” dão a conhecer a banda a um público mais vasto. Em 1996, “October Rust” é o álbum que confirmará os Type como uma banda de topo do Metal mundial. Músicas como “Love You To Death” e “My Girlfriend’s Girlfriend” são vídeos que “rodam” intensamente na MTV e a banda começa a ter digressões mais intensas.

“World Coming Down”, de 1999, é o álbum mais triste e depressivo da banda tendo “White Slavery” como o apogeu dessa tristeza, tema que descreve a adicção à cocaína. Mas como sempre, estes sentimentos não deixam que a música da banda seja menos majestosa e bela. Em 2003, “Life Is Killing Me”, lida com a perda e revela a angústia de Pete em relação a perder progressivamente aqueles que ama. “Dead Again”, de 2007, foi o último álbum lançado pela banda tendo a banda visitado Portugal nesse mesmo ano sendo a primeira e última vez que o faria.

Estão apresentados os Type O Negative, uma banda com uma personalidade única que me ajudou nos momentos mais “negros” da minha vida tendo um efeito curativo “catártico” quando a ouvia com essa intenção ou que me “transportava” para outra dimensão quando a escutava “apenas” com o intuito de apreciar a sua rudeza e majestosidade. Deixo-vos com o primeiro tema que ouvi dos Type O Negative. Um tema intemporal. Toda a identidade dos Type está contida nos primeiros momentos da música a qual reconheceria em qualquer lugar, dimensão, tempo e reincarnação. Quando a ouço, põe-me imediatamente no paraíso. “In the zone” como diz quem fala inglês. Deixo-vos também com curiosidades sobre Peter Steele, fornecidas pela LOUD!. Muito obrigado Pete! A minha existência já valeu a pena “apenas” por ter ouvido a tua música.

Bio e outras curiosidades:

Peter Steele nasceu a 6 de Janeiro de 1962 em Brooklyn, Nova Iorque. O seu pai era descendente de russos e polacos e a sua mãe de irlandeses, noruegueses e islandeses.

O músico era o mais novo de 6 crianças e tinha 5 irmãs. Começou a ter aulas de guitarra aos 12 anos tendo passado para o baixo seis meses depois.

O “Bloody Kisses” foi o primeiro álbum a valer à Roadrunner, um dos mais influentes selos dos anos 90 no “campo” do Metal, as marcas de ouro e platina.

Até ao Verão de 1994, Pete trabalhou no Departamento de Parques e Recreação de Nova Iorque, trabalho que envolvia manutenção e condução de veículos incluindo camiões de lixo e rolos compressores.

Peter Steele morreu em 2010 na sequência de uma insuficiência cardíaca tendo apenas 48 anos.