Os portugueses editaram, na passada sexta-feira, o seu novo álbum intitulado “Storms Over The Dying World”. É já o sétimo álbum na carreira da banda e sucede ao EP “Born Suffer Die” de 2020.
Ozzy Osbourne editará o seu novo álbum – “Patient Number 9” – a 9 de setembro. O músico acaba de lançar a segunda música de avanço do álbum, a “Degradation Rules”, que podem ouvir abaixo e que conta com a participação de Tony Iommi.
Os Megadeth lançaram uma nova música intitulada “Night Stalkers” com a participação de Ice-T. Esta música integrará o próximo álbum da banda que tem como título: “The Sick The Dying… And The Dead!”. O álbum tem edição agendada para o próximo dia 2 de setembro.
Podem ouvir abaixo “Night Stalkers” bem como “We’ll Be Back: Chapter 1”, a primeira música de avanço para a nova obra.
Os Russian Circles têm preparado um EP, de nome “Gnosis”, que preveem lançar no próximo dia 19 de agosto. Entretanto, a banda decidiu lançar uma música de avanço – que podem ouvir abaixo – intitulada “Betrayal”.
Os Slipknot acabam de lançar mais um tema de avanço para o seu novo álbum. O novo álbum terá como título “The End, So Far” e será editado no próximo dia 30 de setembro. “The Dying Song” – que podem ouvir abaixo – é o título da nova música de avanço.
Os Clawfinger lançaram, no passado mês de março, a mais recente música criada pela banda, a “Environmental Patients” que podem ouvir abaixo. O Sons não deu o devido destaque na altura dando-o agora que a banda regressa a Portugal no próximo dia 26 de agosto, no festival EDP Vilar de Mouros.
Recordamos que os Clawfinger são uma banda lendária que atingiu grande popularidade nos anos 90 com o tema “Do What I Say”. Os Rammstein admitem que se inspiraram no som de guitarra dos Clawfinger para o seu próprio som. O último álbum já data de 2007. Desde então os Clawfinger iniciaram um hiato do estúdio interrompido pontualmente fazendo concertos esporadicamente. Como disseram por volta de 2017/2019: “Os Clawfinger já não é o nosso principal trabalho. Todos temos outros empregos e famílias para amar“.
Os Architects acabam de lançar mais uma música para dar a descobrir o seu novo álbum intitulado – “The Classic Symptoms Of A Broken Spirit” – a ser editado no próximo dia 21 de outubro. “Tear Gas” é o nome da música e podem ouvi-la abaixo.
Os Soulfly acabam de lançar um vídeo para a música “Filth Upon Filth” que podem ouvir abaixo. Este tema integrará o novo álbum da banda intitulado “Totem” com data de edição prevista para 5 de agosto deste ano.
Sendo a 14ª vez que o quarteto de S. Francisco dá um concerto em Portugal esperava-se alguma mudança no repertório do que costumam tocar em solo nacional, expetativa que foi parcialmente satisfeita. Ao nível do profissionalismo e da atenção ao pormenor, o coletivo norte-americano formado por James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammet e Robert Trujillo deu um concerto a roçar a perfeição mostrando estar perfeitamente “oleado” até porque esta foi a última data da digressão europeia.
Após a introdução proporcionada por “Ecstasy Of Gold”, música composta por Ennio Morricone, a incrível “Whiplash” iniciou o concerto com a bateria de Lars Ulrich em pleno destaque. O clássico do primeiro álbum da banda – “Kill’Em All” – fez a plateia movimentar de forma massiva surpreendendo muitos e muitas que experienciaram pela primeira vez um concerto da banda. Há muita gente jovem – tanto rapazes como raparigas – na plateia o que indicia uma boa perspetiva para a banda. Apesar da banda existir há quase 41 anos, continua a atrair novas gerações.
Os clássicos da banda sucedem-se: “Creeping Death” e logo de seguida “Enter Sandman” não permitem que o público descanse. A extensão de palco em forma de “U” (que faz lembrar o palco das digressões do “Black Album”) que a banda trouxe e que estendeu o palco “standard” pela plateia adentro teve o “condão” de aproximar a banda do público e permitir uma interação permanente.
“Cyanide” permitiu ao público descansar e apresentou-se como um dos temas mais recentes a ser tocado, neste caso, do álbum “Death Magnetic” de 2008. A partir deste momento, começa a identificar-se um padrão: grandes clássicos como “Wherever I May Roam”, “Sad But True”, “Nothing Else Matters” e “For Whom The Bell Tolls” são intercalados com músicas da fase mais recente da banda como a “Dirty Window” e a “Moth Into Flame”. Mais discutível é a opção pela “Whiskey In The Jar” que, na minha opinião, já não faz sentido tocarem pois está a “roubar” tempo a músicas originais. Com a extensa discografia da banda já não se justifica tocarem versões. A “Seek & Destroy” assinala o “falso” fim do concerto já que a banda regressaria para um encore, claro.
E que encore! “Damage Inc.” inicia a “devastação” na plateia seguindo-se a “One” (com imagens do filme que integrariam o vídeoclip da música numa abordagem muito interessante) e, claro(!), “Master Of Puppets” a finalizar o concerto já com o público exausto de cantar mas não se furtando a uma última tentativa já que a música assim o exigia.
Resumindo a experiência deste concerto e, já que é a minha 11ª vez a assistir a um concerto da banda, admito que fico sempre muito impressionado com o grau de profissionalismo desta instituição musical que dá pelo nome de Metallica. É de notar a entrega da banda e a interação constante com o público que o (nos) faz sentir acarinhado(s). Para exemplificar esta dinâmica, reproduzo o que James Hetfield, vocalista da banda diz, a certa altura, em “Fade To Black”: “Lisboa, you’re not alone” e, dado o contexto emocional da música, esta declaração tem uma forte carga simbólica tendo, por isso mesmo, extasiado o público. A banda não deixa nada ao acaso e, não é por serem, atualmente, a maior banda de Metal e um dos colossos da música mundial que não deixam de passar largos minutos no fim do concerto a agradecer ao público. Podem dizer que é “show off” mas a banda poderia, pura e simplesmente, nem se dar ao trabalho como muitas bandas fazem. O que sinto é que estas longas despedidas são o reflexo de ainda se lembrarem de onde vieram e são, também, uma forma de demonstrar respeito e gratidão ao público (e demostrarem que não vai haver mais encores, infelizmente(!)). Como pontos negativos assinalo o facto de, como referi acima, ainda tocarem covers o que “rouba” espaço a músicas como “Trapped Under Ice” que tocaram na digressão e não tocaram em Portugal (nem me lembro de terem tocado alguma vez em solo nacional, pelo menos, nos concertos a que assisti).
Como nota final, e como os aspetos positivos superaram de forma massiva os negativos, volto a realçar o hiperprofissionalismo da banda e a sua dedicação ao público que exemplifica da melhor maneira o que outras bandas devem fazer para tirar o melhor proveito desta louca vida que é ser músico e “andar na estrada”. Em relação aos pontos negativos, como a ausência de músicas como “Trapped Under Ice” no alinhamento, esperemos que consigam a “redenção” numa próxima vinda a Portugal. Robert Trujillo, na despedida, afirmou em relação ao público português: “Vocês são brutais!”. Posso afirmar que é recíproco, Rob! 😉