Sacred Sin celebram “Darkside” em Lisboa

Os Sacred Sin, banda mítica portuguesa, comemorará o aniversário dos 30 anos do seu álbum “Darkside” no próximo dia 6 de outubro no RCA Club, em Lisboa.

A banda terá vários convidados presentes nesta noite e o Sons enuncia alguns: Diogo Garcia (Alpha Warhead), Rui Dias (Sacred Sin, Kasefazem, Comandos), Beatriz Mariano (Okkultist), Nuno Loureiro (Exiled, Painstruck, BHC), Luís Simões (Shrine, Blasted Mechanism, Saturnia).

Fiquem, abaixo, com o vídeoclip para “Darkside”. Este foi o primeiro vídeo de uma banda portuguesa de Metal a passar num canal televisivo internacional, neste caso, a MTV.

Bizarra Locomotiva libertam nova música

Os Bizarra Locomotiva acabam de lançar uma nova música integrante do novo álbum “Volutabro” a sair na próxima sexta-feira, dia 22 de setembro. A música dá pelo nome de “Vala Comum” e podem ouvi-la abaixo. Podem ouvir as anteriores músicas – “Volúpia” e “Vulnerável Prostituto” – em artigo anterior.

Recordamos que a banda vai apresentar a nova obra num concerto a ocorrer no próximo sábado, dia 23 de setembro no LAV – Lisboa Ao Vivo. O bilhete inclui o álbum em formato cd ou vinil.

Bizarra Locomotiva com duas músicas novas

Os Bizarra Locomotiva estrearam recentemente dois temas novos do seu próximo álbum denominado “Volutabro”. O álbum será editado no dia 22 de setembro e no dia seguinte o mesmo será apresentado no LAV – Lisboa Ao Vivo, em Lisboa.

As músicas novas que podem ouvir abaixo são “Volúpia” e “Vulnerável Prostituto”.

Carcass regressam a Portugal

Os Carcass, lendas da música pesada, voltam a Portugal e atuam no dia 8 de outubro no Lisbon Tattoo Rock Fest. Este concerto acontecerá no âmbito da convenção internacional de tatuagem de Lisboa a decorrer no LAV – Lisboa Ao Vivo nos dias 5, 6, 7 e 8 de outubro deste ano, segundo a LOUD!.

Os Carcass editaram dois álbuns clássicos e definidores do Death Metal Melódico e foram porta-estandartes da chamada New Wave Of Swedish Death Metal. Os álbuns a que nos referimos são “Necroticism – Descanting The Insalubrious” e “Heartwork”.

Fiquem, abaixo, com o tema “The Scythe’s Remorseless Swing” do mais recente álbum da banda – “Torn Arteries“. Também podem ouvir os clássicos “No Love Lost” de “Heartwork” e “Corporal Jigsore Quandary” de “Necroticism…”.

Rammstein – Estádio da Luz, Lisboa – 26.junho.2023

Os Rammstein deram um concerto – pura e simplesmente – inesquecível. Para quem, como eu, nunca tinha assistido foi algo deveras lindo de se ver! Superou todas as minhas expetativas.

O que a banda consegue fazer é providenciar um concerto de tal forma imersivo que além de ouvirmos a música, “sentimos” a música. Todo o cenário construído e sequência de fogo de artifício e outros efeitos não estão lá por acaso. Parece que entramos noutra dimensão. É como os efeitos especiais num filme com uma sólida e boa história/argumento: os efeitos estão lá para “enriquecer” toda a experiência nunca esquecendo que o que conta mesmo é a música (ou a história/narrativa no caso dos filmes). Uma experiência inesquecível que perdurará e um dos melhores concertos a que assisti (e já levo uns vinte e poucos anos disto).

Bem, mas começando do início: cheguei por volta das 20h15 às imediações do Estádio da Luz. O que mais me impressionou foi a quantidade de pessoas de diferentes nacionalidades para além da portuguesa que se encontravam por lá. Uma autêntica sociedade das nações! Lá consegui dar com o meu lugar na bancada depois de alguma procura já que o Estádio da Luz é gigantesco.

A iniciarem a cerimónia que se prolongaria por noite dentro, o duo francês Abelard “aqueceu” o público com as versões ao piano de temas dos Rammstein. Dei por mim a tentar adivinhar os nomes das músicas que estavam a ser tocadas e, realmente, as músicas tocadas ao piano uma atmosfera diferente o que faz com que, por vezes, essa tarefa seja um desafio. Foi um bom “aperitivo” para o que viria a seguir.

Poucos minutos passados das 21h30, eis que a banda por que toda a gente esperava surge no palco gigantesco inspirado no filme “Metropolis”, de Fritz Lang. Com o estádio escurecido, vemos o símbolo da banda a subir pelo ecrã da enorme torre central do palco. E cá está: parece que entramos noutra dimensão. Não vos consigo explicar bem porquê mas parece que um “filme” tinha começado e todo o público sentia-se a participar nele. Uma imersão completa e total! “Rammlied” inicia a devastação.

O concerto prosseguiu com a energética “Links-2-3-4”. Ok, parece que as “surpresas” tinham “parado” por aqui mas os Rammstein ainda tinham algumas “cartas na manga”. Entre músicas, e para a restante banda poder descansar (digo eu), o guitarrista Krupse deu lugar ao DJ Kruspe. Digo DJ pois o homem, impecavelmente trajado com o seu casaco felpudo branco e os seus óculos de sol futuristas, serviu um set de músicas remisturadas da banda transformando o Estádio da Luz numa pista de dança. O público respondeu à “provocação” entoando em uníssono nas deixas sugeridas por Kruspe quando este assim o pedia. Lá está, espetáculo dentro do espetáculo dentro do concerto. Outra das surpresas foi quando quatro elementos da banda vestiram fatos que os transformou em bonecos 2D entre músicas também (com a ajuda da escuridão). Enfim, de fazer “cair o queixo”. Pensei cá para mim: ” A criatividade desta malta não se esgota”. Impressionante.

“Du Hast” e “Sonne” encerraram o concerto antes dos encores que se seguiriam e, para mim, foram o momento mais alto da noite numa noite cheia de momentos altos. Estava na bancada e sentia as labaredas de fogo em ambas as músicas provenientes da torre que estava mais perto de mim. De notar também que as colunas estrategicamente colocadas permitiam que o som se ouvisse com definição na bancada onde estava logo depreendo que as restantes pessoas também ouviriam com o mesmo grau de qualidade. A banda não deixou nada ao acaso!

As Abelard juntaram-se aos Rammstein no início do primeiro encore na música “Engel” enquanto a banda “percorria” o público através de barcos insufláveis do palco mais pequeno até ao palco principal. O segundo encore começa com a “Rammstein”, música mítica do primeiro álbum da banda – “Herzeleid” – que, por sua vez, também integrou a banda sonora do filme “Estrada Perdida”, de 1997, de David Lynch. “Adieu” foi a música final pontuada por um brutal lançamento de confettis por todo o estádio para assinalar o fim do concerto.

Fiquei plenamente satisfeito depois do concerto e este superou as minhas expetativas completamente e mais além. Foram cerca de 2h20 de concerto. E uma experiência memorável. Das bandas mais profissionais que vi. De uma coisa podem ter a certeza: é palpável o esforço da banda para que todas as pessoas que assistem ao seu concerto tenham as melhores condições possíveis para desfrutar do mesmo. Incluindo o detalhe de ter, na parte lateral do palco, ecrãs virados para a bancada cuja visibilidade era mais reduzida. E digo mais: o preço dos bilhete não era assim tão caro tendo em conta um espetáculo deste calibre! De recordar também que foram os Rammstein que interpuseram uma ação judicial de forma a que a plataforma de revenda de bilhetes Viagogo não pudesse revender bilhetes (revenda essa que leva a movimentos especulativos de preços prejudicando quem quer ir ao concerto).

Alinhamento do concerto (via LOUD!):

  1. Rammlied
  2. Links 2-3-4
  3. Bestrafe Mich
  4. Giftig
  5. Sehnsucht
  6. Mein Herz Brennt
  7. Puppe
  8. Angst
  9. Zeit
  10. Deutschland
  11. Radio
  12. Mein Teil
  13. Du Hast
  14. Sonne
    • Encore 1
  15. Engel
  16. Ausländer
  17. Du Riechst So Gut
  18. Ohne Dich
    • Encore 2
  19. Rammstein
  20. Ich Will
  21. Adieu

Nota: Os vídeos deste artigo não são da autoria do Sons. Têm como fonte o youtube. O nosso obrigado aos seus autores. Convidamos os nossos leitores a “espreitar” os canais dos mesmos.

Bizarra Locomotiva – Comemoração 30 anos – Incrível Almadense, Almada – 6.maio.2023

Bem sei que já passam dois meses desde este concerto mas aqui o vosso escriba não podia deixar de referenciá-lo e descrevê-lo. Condicionantes profissionais e pessoais impediram-me de escrever mais cedo mas, resolvidas essas questões posso dar a devida atenção e cuidado à escrita desta peça. Para introduzir: que concerto meus amigos e amigas, mas que concerto! Isto é que um concerto comemorativo! Fiquem com a entrevista que a banda deu ao programa “Alta Tensão” de António Freitas, a poucos dias da atuação da banda, antecipando o concerto e contextualizando-o.

Fui de carro para a Margem Sul e, qual não é o meu espanto, não via vivalma de lugares onde pudesse estacionar. Coisa que há alguns anos se encontrava com relativa facilidade… Estava a ficar aflito pois aproximava-se a hora marcada do concerto – 21h30 – e eu sem conseguir estacionar o meu “amigo” de quatro rodas. Até que, após muitas voltas, detetei um lugar de estacionamento. Fiz a manobra rapidamente para o dito local, mas já eram 21h30! E estava a cerca de um km da Incrível! Fui pedindo indicações sobre a localização da mesma (para me assegurar que não me enganava e não perdia mais tempo). Segui intercalando passo rápido com corrida até que cheguei ao local da comemoração cerca das 21h40. Respirei fundo de alívio quando reparei que a banda ainda não tinha entrado em palco. Foi neste momento que vi, à entrada, um ator de telenovelas bastante conhecido da nossa “praça”. Pensamento imediato: “A música pesada está a virar moda. Até os VIP já vêm a estes concertos”. Contudo, as chamadas figuras públicas não deixam de ser seres humanos e se não têm receio do que as revistas “cor-de-rosa” possam dizer, tanto melhor!

A banda entra em palco às 22h00 numa sala completamente cheia! Recordo que a lotação esgotou. A banda, com o seu baixista Carlos Santos que nem sempre toca com a banda, entra em palco em apoteose. O monólogo de “A fala do feto com cabeça de cão antes do aborto” do mítico “Bestiário”, de 1998, inicia o concerto. A devastação é iniciada com “Growth Pains”, uma música do EP “First Crime, Then Live”, EP de 1995, seguida de “Gatos do Asfalto” do, inevitável, “Bestiário”. Segue-se “Mortuário”, música homónima do álbum mais recente da banda, de 2015, com a participação colossal do público. A “páginas tantas”, estava o vosso escriba a assistir no primeiro balcão (a contar de baixo) quando o vocalista desaparece da sua visão. Curioso, aproximo-me da berma (lotada) do balcão para ver onde ele “parava”. Fico surpreendido quando vejo que ele escala o balcão onde estava, aterrando no mesmo e saltando, sem o auxílio das mãos, qual atleta olímpico, a grade que separa a “secção” dos convidados dos restantes espetadores, aterrando, mesmo em frente em mim com cara de poucos amigos perfeitamente focado no seu “papel”. Decidi desviar-me já que estava a bloquear o caminho a Rui Sidónio, o vocalista dos Bizarra, e ele prossegue com o seu andamento feroz desaparecendo da vista, por instantes, da assistência que vibrava na Incrível.

A banda tinha avisado que esta comemoração iria estar cheia de convidados especiais a subirem ao palco mas já lá iremos. Ainda a “procissão ia no adro” quando a banda toca “A Procissão dos Édipos”. “O Frio” tem direito à entrada do primeiro convidado da noite: BJ, antigo teclista da banda, ajuda na voz. Segue-se “Ergástulo” com a participação de Paulo Furtado, o The Legendary Tigerman, na guitarra. O som de guitarra de Paulo Furtado transporta esta música para uma nova dimensão já que lhe acrescenta uma tonalidade ainda mais melancólica e profunda. Mais tarde, veio “Homem Máquina”, com o seu espetacular refrão que fez aqui o vosso escriba gritar a pleno pulmões que nem um louco – “MÁ-QUI-NA”! “Se me amas”, a versão que a banda fez do tema dos Xutos & Pontapés, contou com a mítica presença de Tim, baixista, vocalista e fundador da mítica banda portuguesa.

Seguidamente, na minha opinião, acontece um dos momentos altos da noite: “O Cavalo Alado” é seguido de “Câmara Ardente”, dois temas clássicos do mítico “Bestiário”, de 1998, sendo o primeiro, a minha música preferida do grupo.

Seguem-se “Cada Homem”, “Foges-me em chamas”, “Flauta do leproso” e “Êngodo” onde num destes temas participou Vasco Vaz, na guitarra, dos lendários Mão Morta (confesso que já não me lembro em que tema particular – mea culpa!).

Para o encore nesta noite apoteótica ficam “O anjo exilado” e – como não podia deixar de ser – “O escaravelho”. Para esta última música ficaram reservadas muitas surpresas. Rui Berton, o baterista desta locomotiva dá lugar a Bruno Berton, o seu irmão, e Armando Teixeira, um dos fundadores da banda em conjunto com Rui Sidónio, dá apoio na voz. De realçar que a relação entre Rui Sidónio e Armando Teixeira nem sempre foi a melhor, nomeadamente, na fase final da participação deste último na banda o que dá ainda maior realce à presença do mesmo neste espetáculo.

O Cavalo Alado by Bizarra Locomotiva

No fim do espetáculo, todo o público canta os “Parabéns” à banda assinalando com “cereja no topo do bolo” esta ocasião especial. Foram duas horas de concerto intenso cheio de surpresas e convidados mais do que especiais!

Impressionante uma banda que começou há trinta anos ainda ter esta energia e vitalidade! De recordar também que a banda prepara-se para apresentar o seu novo álbum ao vivo como o Sons noticiou. O futuro adivinha-se auspicioso.

Fiquem abaixo com o alinhamento do concerto (segundo o site setlist.fm):

  1. Intro
  2. A fala do feto com cabeça de cão antes do aborto
  3. Growth Pains
  4. Gatos do asfalto
  5. Buraco negro
  6. Mortuário
  7. Druidas
  8. Candelabro do amor
  9. Êxtases doirados
  10. Apêndices
  11. A procissão dos Édipos
  12. O frio
  13. Ergástulo
  14. Moscas
  15. Fear Now
  16. Veia do abandono
  17. Na ferida um verme
  18. Homem Máquina
  19. Se me amas (versão da música original de Xutos & Pontapés)
  20. O cavalo alado
  21. Câmara ardente
  22. Cada homem
  23. Foges-me em chamas
  24. Flauta do leproso
  25. Engôdo
    • Encore
  26. O anjo exilado
  27. O escaravelho

Nota: Os vídeos deste artigo não são da autoria do Sons. Têm como fonte o youtube. O nosso obrigado aos seus autores. Convidamos os nossos leitores a “espreitar” os canais dos mesmos.

Paradise Lost em Portugal

Os Paradise Lost preparam-se para voltar ao nosso país, desta feita, para um concerto comemorativo dos trinta anos do seu álbum clássico “Icon”.

Segundo a LOUD!, os bilhetes já estão à venda tendo o preço de 28€.

Fiquem abaixo com os clássicos “Embers Fire” e “True Belief”, duas músicas integrantes deste álbum.

Bizarra Locomotiva anunciam novo álbum e concerto de apresentação

A Bizarra Locomotiva prepara-se para lançar um novo álbum. Ainda não se sabe o nome apesar de, em entrevista conduzida por António Freitas no seu programa de rádio “Alta Tensão”, a banda ter revelado que começa com “V”, acaba em “O” e tem um “T” no meio. Dão-se alvíssaras a quem adivinhar o nome e divulgar ao Sons. A banda pretende editar o álbum no dia 22 de setembro, um dia antes do concerto acima assinalado.

O preço dos bilhetes é de 20€ com cd incluído e de 25€ com LP Vinil incluído.

Fiquem, abaixo, com um dos clássicos da banda – “O Cavalo Alado” – que representa uma das melhores letras jamais criada na música portuguesa, aqui na opinião do Sons. Claro que este tema foi tocado na noite de comemoração dos 30 anos da banda, no passado dia 6 de maio na Incrível Almadense.

*Notícia atualizada no dia 07/07/2023